A Associação dos Procuradores do Estado do Espírito Santo (Apes) está empenhada em garantir uma melhor remuneração para a categoria. É compromisso da atual gestão lutar para que a defasagem salarial, que já se estende por nove anos, seja corrigida.
“Trabalhamos para nivelar o salário dos procuradores do Estado ao que determina a Constituição Federal, fazendo jus à importância da classe para a sociedade capixaba e ao tamanho da responsabilidade inerente ao cargo. São inúmeras as ações judiciais em que a atuação da Procuradoria-Geral impediu a perda de dinheiro público ou incrementou as receitas do Espírito Santo”, destaca o presidente da Apes, Leonardo Pastore.
Ele ressalta ainda que a média nacional da remuneração inicial dos Procuradores do Estado e do Distrito Federal é de R$ 22.166,32, enquanto que no Espírito Santo o subsídio inicial é de R$ 15.794,97. Entre os valores, há uma defasagem de 40%. Trata-se da segunda pior remuneração do País, só perdendo para a Paraíba. Somente a inflação acumulada nos últimos nove anos (desde que ocorreu o último reajuste salarial) ultrapassa a casa dos 30%, segundo os índices oficiais.
“Acreditamos que o Espírito Santo deve remunerar seus procuradores de modo a atrair e manter – sempre – os mais capacitados para o exercício dessa relevante função”, afirma Leonardo Pastore.